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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Curvas

Completei hoje um mês morando sozinha. Entre xícaras de bolinha e momentos de paz e silêncio, completei uma etapa da minha vida. Em comemoração adotei mais uma gatinha, pra fazer companhia pra minha bravinha Panci, que passava muito tempo forever alone em casa. O nome escolhido combina com o quanto ela é voluntariosa, cheia de vontades e corajosa: Arya. (em homenagem à Arya Stark, veja bem). 

Fico me questionando, às vezes, se faz bem viver pra objetivos. Eu tinha esse, de morar sozinha, ter meu canto, minha casinha, há tanto tempo que perdi as contas. Agora eu consegui realizar ele e nada me faz mais feliz do que falar "vamos lá em casa que eu vou cozinhar" pras pessoas queridas. Agora vamos ao próximo, é a frase que martela minha cabeça. 

Da curva não sei mais nada. Penso que às vezes, a gente acha que vai chegar no fim da estrada quando realiza algo grande na vida. Mas me sinto ladeando essa curva, e alguma coisa maravilhosa me espera no fim, ou assim eu tento pensar. Eu sei que a jornada é tão importante quanto a chegada. E por isso vou suave. 

Esperando por mais curvas. 

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Eu quero ser escritora.  





2 comentários:

  1. Adoro seus textos, sempre. E no caso da curva, sempre acontece de não sabermos para onde estamos indo, mas posso te garantir que no final sempre vale a pena. Se não valer, a gente dá um jeito de continuar. Como Raimundos dizia "se ainda não deu certo é porque não chegou ao fim".

    Beijo, Lyra . Tudo de bom e que muitos outros objetivos venham ser conquistados por você. Tô torcendo, sempre.

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Comentários.