Foi assim que começou. Me pego refletindo às vezes, como hoje, sobre como a vida é meio louca. Não posso sair explicando a situação - não ainda -, mas posso dizer que aprendi de fato que a vida é bastante inacreditável.
E ela não tem obrigação de ser assim.
Viver, respirar, resistir. Eu quero sempre ser a resistência, nunca a falácia, a mesmice. Nunca o ranço do asfalto, só a cama quente e cheia de preciosidades. Sem "keep calm and carry on". Quero mais é "Live this live with style to make you strong".
Vamos viver cada momento, mesmo que ele dure apenas quatro dias intensos. Ou que eles não durem nada, nada mesmo, ou que eles sejam tão loucos que no retorno à rotina eu não acredite que eles aconteceram, embora toda a lembrança do sublime esteja bem gravada na minha memória, na minha retina.
"Ás vezes você acha que eu sou louco né?"
Eu não acho, eu tenho certeza. Acho que eu devo ser também, porque eu quero tudo isso mais do que eu quis qualquer coisa nesses últimos cinco meses. Viver, não sobreviver. Amar mais, não existir apenas. Solta na ventania, mas de mãos entrelaçadas.
(A propósito, o Black Drawing Chalks vai tocar no Lollapalooza também, mas eu não vou conseguir assistir o dia 8. Mas já vi eles de pertinho aqui em Campo Grande e eles são muito bons.)