Não vou nem negar que sou dessas que viajam por qualquer motivo - e inclusive por um motivo específico, que eu chamo carinhosamente de "esquecer das merdas".
Começou em 2009, na primeira grande decepção. Virou um hábito. E cada vez mais eu tenho mais motivos pra viajar, faço mais amigos, conheço mais coisas. E assim as merdas realmente ficam pra trás, não é maravilhoso isso? A estrada passa por mim, e eu passo por ela. É uma espécie de calmante duradouro, olhar pelo vidro do ônibus enquanto ouço mil músicas, e saber que, no fim do arco-íris da viagem vai ter uma pessoa (ou mais) querida me esperando na rodô, que vai dizer "e aí, vamos beber?".
Não é fácil viver, a gente sabe bem disso. E o que funciona pra uma pessoa pode muito bem não funcionar pra outra. Já fui mil vezes criticada, com discursos de "você foge do problema". Fujo? não, eu volto, e resolvo. E volto de cabeça fresca, disposta a lidar com tudo de frente. E já ficou mais que decidido, que em 2012, não vou aguentar merdas de ninguém. Não sou obrigada.
Vou arrumar uma mala vintage e colar selo de todos os lugares que vou. Assim me refugio no que é bom e precioso.
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